sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

NÃO FREIE SEU CARNAVAL, SAMBA DE BREQUE É SÓ NO ESPÍRITO DA MÚSICA

Na edição 25 do programa, os ouvintes poderão saber um pouco mais sobre a história desta ramificação do samba. Artistas como Moreira da Silva, Nazaré Pereira, Jorge Veiga, Germano Matias, Nei Lopes e João Nogueira fazem parte da seleção musical


A malandragem, a crônica social e o humor ácido do samba de breque e seus maiores expoentes são as apostas do Espírito da Música deste domingo (2/3), a partir das 11h, no ar pela Rádio Universitária (870 AM). A cantora Luciana Clímaco apresenta o programa e faz do carnaval dos ouvintes uma viagem a este estilo peculiar que marcou época. 

Segundo o crítico musical Tárik de Souza, o samba de breque é uma variante do samba-choro, quando o próprio choro instrumental usa o breque pra valorizar uma melodia ou frase musical do solista. A palavra breque, por sua vez, foi utilizada remetendo ao termo inglês break (freio). Porém, a expressão samba de breque surge somente no final de 1936, e passa a se diferenciar do samba choro.

Na época foi muito cantado nos programas das rádios brasileiras por bambas como Cyro Monteiro, Jorge Veiga, Moreira da Silva e Sílvio Caldas, que antes de sua fama como “o seresteiro do Brasil”, começou sua carreira como sambista, com grande aceitação do público e prestígio no meio artístico.

O primeiro cantor a trabalhar com o samba de breque foi Luiz Barbosa, intérprete de samba canção, que ficou conhecido também por batucar em um chapéu de palha e introduzir a parada que caracteriza o estilo do qual pode ser considerado um dos precursores. Luiz Barbosa morreu aos 28 anos de tuberculose, mas teve uma carreira marcante na época e influenciou os cantores que seguiram carreira no país, entre eles, Moreira da Silva, responsável por popularizar o samba de breque, motivo que faz o artista preencher grande parte da programação musical do Espírito da Música deste domingo.


Moreira da Silva reconhece, porém, ter "prolongado os breques" introduzidos no samba por Luiz Barbosa. Conta a “lenda”, que ele ampliava tanto suas intervenções ao ponto do violonista do grupo reclamar: "Estou acostumado a acompanhar música e não conversa". Esta radicalidade do corte introduzido por Moreira – que chegava a parar a melodia para inserir um discurso – foi, sem dúvida, um marco divisório do gênero. O que acabou transformando o intérprete no ícone do samba de breque, completado pela imagem de malandro à antiga com terno de linho, chapéu de palhinha e sua ginga constante.

Ao longo de sua carreira, Moreira da Silva desenvolveu a fórmula do samba de breque, aliado a vários parceiros, chegando a embarcar em uma série "cinematográfica" com Miguel Gustavo, aberta por O Rei do Gatilho. O artista interpretava personagens nos enredos de seus sambas de breque, como o "Kid Morengueira" – este praticamente um sinônimo do cantor.

Quem pensa que sambista não teve fase tropicalista, se engana, e no Espírito da Música o ouvinte vai ouvir Moreira da Silva com Jards Macalé. Juntos compuseram o legítimo samba de breque Tira os Óculos e Recolhe o Homem, que descreve reais confusões em que se meteram numa excursão, nesta parceria datada de 1978.

Em 1995, Moreira da Silva se une a Bezerra da Silva e Dicró pra fazerem o espetáculo Os 3 Malandros In Concert, uma sátira aos Três Tenores. O show virou CD e tem presença certa na seleção espiritual do programa deste domingo.  Seus 96 anos não impediram mais uma parceria de sucesso. Dois anos antes de morrer participou do CD comemorativo Brasil são outros 500, e gravou a faixa Amigo urso, em duo com Gabriel O Pensador. Segundo alguns críticos, poucos rappers sacaram que Moreira da Silva e seu samba de breque podem ser considerados precursores do hip hop brasileiro, com o ritmo e a poesia falada que caracterizam ambos os estilos.


Moreira da Silva atravessou o século vinte divulgando o samba de breque, e faleceu nos anos 2000, deixando um grande legado para o samba e a música brasileira. Na edição #25 do programa Espírito da Música o ouvinte confere o artista, e alguns outros expoentes do estilo como Nazaré Pereira, Jorge Veiga, Francisco Alves e Mário Reis, Silvio Caldas, Germano Matias, Nei Lopes e João Nogueira. A pedida é que o público não freie o carnaval, e curta o samba de breque com exclusividade nas ondas da Rádio Universitária.

FICHA TÉCNICA:
Andréia Miklos
Cristiane Perné
Hígor Coutinho
Janaina Gomes
Julianna Santos
Luiz Fernando Clímaco
Sérgio Valério

Ouça edições passadas no SOUNDCLOUD ESPÍRITO DA MÚSICA




Ouça ao vivo na RÁDIO UNIVERSITÁRIA


SERVIÇO:
Espírito da Música - Rádio Universitária 870 AM
Edição #25–   Samba de breque
Programa Inédito: Domingo (2-3-14) - 11h
Horários Alternativos: Segunda: 14h //  Sábado: 19h
Patrocínio: Navesa, através da Lei Goyazes
Apoio: Rádio Universitária – 870AM
Realização: Fora da Lei

sábado, 22 de fevereiro de 2014

UMA GOIANA QUE TEM DADO O QUE FALAR


Não bastasse voz e beleza, sua alegria, simpatia e descontração conquistaram Goiás. Depois da participação marcante em um reality show da maior emissora de televisão do país, Grace Carvalho pouco a pouco apresenta seu trabalho ao público brasileiro, na expectativa de ampliar suas fronteiras e mostrar “o que a goiana tem”.  Na edição deste domingo (23/2/14), do Programa Espírito da Música, a partir das 11 horas, revela detalhes sobre o seu segundo CD, o projeto Poesia Alheia.

Créditos: Varandais Produções Artísticas
O Espírito da Música #24 apresenta nas ondas da Rádio Universitária (870 AM) um pouco da promissora carreira da cantora goiana. Grace Carvalho adianta também que o público poderá ouvir todas as músicas do CD, em primeira mão. “Estou extremamente feliz com o resultado. O disco saiu como eu queria. Tem a minha cara, uma produção impecável de Rogerinho Caetano, executado por músicos que muito admiro”, conta empolgada com o trabalho.

Em breve entrevista à equipe do programa, Grace falou sobre o Espírito da Música. “Acho importante que existam programas de rádio que nos represente aqui no estado. A grande maioria segue mais ou menos o mesmo padrão de estilo musical. Acabamos ficando um pouco carentes de escutar o que está acontecendo de novo no mercado. E além de música, o programa se preocupa com um conteúdo informativo sobre o artista e suas perspectivas”, avalia.



Sobre a mídia goiana e a relação da mesma com os artistas, a cantora entende que está melhor que há 10 anos. “Temos mais espaços, mas é claro que sempre esperamos melhoras. Percebo hoje uma maior preocupação de algumas poucas rádios tocando música local. Isso é bacana. Acredito que é essencial o apoio da mídia para os artistas, uma maneira mais rápida e prática de chegar às pessoas, hoje mais do que nunca. Eu uso e abuso de todas elas”.

Na edição do programa Espírito da Música deste domingo a expectativa fica para os ouvintes que poderão ouvir além das músicas do CD Poesia Alheia, a própria Grace Carvalho contando um pouco da sua carreira. Com produção do violonista 7 cordas Rogério Caetano, o novo trabalho conta com regravações de compositores consagrados, como Paulinho da Viola e Paulo César Pinheiro. A previsão é ele seja lançando neste primeiro semestre de 2014.

Simplesmente Grace...

Grace Carvalho iniciou sua trajetória de sucesso em 1998, como atriz do grupo de teatro “Guará”, da Universidade Católica de Goiás (atual PUC). No grupo descobre a paixão pela música e inicia a carreira de cantora, se apresentando em eventos da própria universidade, onde cursou Psicologia.

Suas apresentações em bares, restaurantes e eventos de Goiânia, no interior do estado e Brasília (DF) trouxeram a bagagem necessária para que fosse cada vez mais notada e reconhecida em território goiano. Seu repertório antes marcado por MPB e Bossa Nova, com a vivência estrada, ganha peso com a paixão que Grace Carvalho adquire pelo samba raiz e choro, cujo resultado poderá ser conferido no seu segundo CD.


Com uma carreira madura e sólida, mostrando seu trabalho em diversos eventos e festivais do Estado e outras regiões como Bahia, São Paulo e Distrito Federal, seguiu aperfeiçoando seus dotes vocais com diversos cursos de formação musical, como o conceituado Curso de Verão de Brasília, onde foi aluna da consagrada cantora da Bossa Nova, Fátima Guedes. Recentemente assumiu o posto de cantora oficial da Big Band do Estado de Goiás, a Banda Pequi, cargo que já foi ocupado pela cantora carioca Leila Pinheiro.

Após temporada de shows na Europa, onde se apresentou em pubs e restaurantes de Paris, Londres e Barcelona, cantando com músicos de diversas nacionalidades, volta ao Brasil e chega à semifinal do programa The Voice Brasil em 2012, o que pode ser considerado um marco na carreira da cantora.

Grace Carvalho participa também do conceituado grupo de dança contemporânea Quasar Cia de Dança, no espetáculo No Singular, chegando a se apresentar no Festival O Boticário na Dança, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A cantora lançou em 2010 seu primeiro disco com composições próprias, intitulado Caminhante, com repertório recheado de elementos do samba, dub e Afrobeat.


FICHA TÉCNICA:
Andréia Miklos
Cristiane Perné
Hígor Coutinho
Janaina Gomes
Julianna Santos
Luiz Fernando Clímaco
Sérgio Valério

Ouça edições passadas no SOUNDCLOUD ESPÍRITO DA MÚSICA




Ouça ao vivo na RÁDIO UNIVERSITÁRIA

SERVIÇO:
Espírito da Música - Rádio Universitária 870 AM
Edição #24–  Grace Carvalho
Programa Inédito: Domingo (23-02-14) - 11h
Horários Alternativos: Segunda: 14h //  Sábado: 19h
Patrocínio: Navesa, através da Lei Goyazes
Apoio: Rádio Universitária – 870AM
Realização: Fora da Lei

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ESPÍRITO TIPICAMENTE BRASILEIRO COM OS NOVOS BAIANOS


O ano de 1967 foi um marco para a música popular brasileira. Em meio a festivais de música e ao manifesto contra a guitarra elétrica, surgia, em Salvador (BA), os Novos Baianos, pauta do Espírito da Música deste domingo (16/02), a partir das 11h, na Rádio Universitária (870 AM), com apresentação de Luciana Clímaco.
Aluno do grande compositor e músico Tom Zé, Moraes Moreira é apresentado a Luiz Galvão e é dessa parceira que surge os Novos Baianos. A banda cresce e em 1972 já está completamente formada com os novos integrantes: Baby Consuelo (do Brasil), Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor.

Este ano de 1972 foi um marco para a carreira dos Novos Baianos que, agora com a banda consolidada, lançam o álbum “Acabou Chorare”, cultuado até hoje como um dos melhores da música brasileira e que traz consigo inspirações que vão do rock de Jimi Hendrix à Bossa Nova e ao samba de Ary Barroso. Sucessos como “Preta, pretinha”, “Mistério do Planeta” e “A menina dança”, caem no gosto do suingue brasileiro e colocam a trupe no cenário musical nacional.

Após recusarem carreira internacional, em 1973, o sucesso continua com o disco “Novos Baianos F. C.” e o grupo se isola num sítio em Jacarepaguá, onde vivenciam um novo estilo de vida regado a sexo, drogas e rock n’ roll, desafiando completamente o auge do regime militar no país.

A banda lança seu oitavo e último trabalho em 1978, quando Moraes Moreira e Baby do Brasil são assediados a começarem suas carreiras solo, comprometendo o continuidade término dos Novos Baianos. Um ano depois, o grupo se separava, e cada integrante foi trilhar seu próprio caminho.
Moraes Moreira, ao lado do filho David Moraes, atualmente está em turnê tocando, na íntegra, o álbum que consagrou os Novos Baianos, “Acabou Chorare” em comemoração aos recentes 40 anos do disco. Pepeu Gomes ainda é considerado um dos maiores guitarristas do Brasil e Baby do Brasil, que ficou um longo tempo afastada se dedicando à música gospel, mas, a pedidos do filho, volta aos palcos neste ano de 2014 para cantar grandes sucessos de sua carreira solo e composições da época que marcou a música popular brasileira.
Luiz Galvão lança, em 1997, um livro sobre o grupo que ajudou a fundar, chamada “Anos 70: Novos e Baianos” e Paulinho Boca de Canto continua se dedicando às heranças dos Novos Baianos.
Tanta história e tantos sucessos embarcam na voz de Luciana Clímaco e nas ondas do Espírito da Música, neste domingo (16/02), a partir das 11h, pela 870 AM, Rádio Universitária.

FICHA TÉCNICA:
Andréia Miklos
Cristiane Perné
Hígor Coutinho
Janaina Gomes
Julianna Santos
Luiz Fernando Clímaco
Sérgio Valério

Ouça edições passadas no SOUNDCLOUD ESPÍRITO DA MÚSICA




Ouça ao vivo na RÁDIO UNIVERSITÁRIA

SERVIÇO:
Espírito da Música - Rádio Universitária 870 AM
Edição #23 – Especial Novos Baianos
Programa Inédito: Domingo (16-02-14) - 11h
Horários Alternativos: Segunda: 14h //  Sábado: 19h
Patrocínio: Navesa, através da Lei Goyazes
Apoio: Rádio Universitária – 870AM
Realização: Fora da Lei

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

UM TRIBUTO À LATINIDADE COM O GRUPO TARANCÓN


As tradições musicais latino americanas renascem nas canções de uma das pioneiras do gênero no Brasil: a banda Tarancón, pauta do programa Espírito da Música deste domingo (9/2), a partir das 11h, na Rádio Universitária (870 AM). A novidade desta semana fica com apresentação especial da cantora Luciana Clímaco, que empresta sua voz à narração deste especial exclusivo.   

O nome homenageia uma mina de carvão na Astúrias (Espanha), que ficou conhecida após um acidente que causou a morte de onze trabalhadores. A inspiração pode até remeter a este fato trágico, mas o som de outro mundo do Tarancón relembra muito mais a vivacidade, em um mosaico de ritmos brasileiros, andinos, caribenhos e folclóricos latinos.

A pesquisa e divulgação da diversidade de ritmos da América Latina foram as motivações para o grupo Tarancón se lançar no cenário musical brasileiro da década de 70, se tornando uma das referências no estilo. Primeiramente privilegiando a língua espanhola em suas composições, na década de 80, o Tarancón passa a incorporar influências brasileiras às suas canções, inspiradas em temas instrumentais folclóricos, também com letras em português.

É nestas batidas contagiantes da latinidade que o Espírito da Música enche os ouvidos de seus ouvintes com canções que marcaram a trajetória do grupo, lembrado pela diversidade cultural de seus próprios integrantes, vindos de diversos países da América Latina, e também por suas letras de protesto escritas em pleno período de ditadura militar.

A conexão com a musicalidade latina é transmitida em trabalhos como o álbum de estreia Gracias a la Vida, o disco Lo Único que Tengo – uma homenagem à canção do compositor chileno Victor Jara -, Bom DiaRever Minha TerraVuelvo para Vivir. O grupo é homenageado também na edição por suas participações assíduas nos festivais de música e circuito universitário, com destaque para a faixa premiada Mira Ira, de seu quarto álbum Terra Canabis (1986).

Uma mistura musical “caliente” para animar “los chicos e las chicas” neste final de semana, em sintonia nas ondas sinistras do Espírito da Música.

FICHA TÉCNICA:
Andréia Miklos
Cristiane Perné
Hígor Coutinho
Janaina Gomes
Julianna Santos
Luiz Fernando Clímaco
Sérgio Valério

Ouça edições passadas no SOUNDCLOUD ESPÍRITO DA MÚSICA




Ouça ao vivo na RÁDIO UNIVERSITÁRIA

SERVIÇO:
Espírito da Música - Rádio Universitária 870 AM
Edição #22– Especial Tarancón
Programa Inédito: Domingo (09-02-14) - 11h
Horários Alternativos: Segunda: 14h //  Sábado: 19h
Patrocínio: Navesa, através da Lei Goyazes
Apoio: Rádio Universitária – 870AM
Realização: Fora da Lei

sábado, 1 de fevereiro de 2014

O JAZZ DO BRASIL DESTILA SUAS MELODIAS NO ESPÍRITO DA MÚSICA


Tamba Trio
Os experimentalismos do jazz brasileiro fazem a vez no programa Espírito da Música deste domingo (2/2), na Rádio Universitária (870 AM). Do improviso aberto, da síncope do samba-jazz às sonoridades derivadas do rock n’ roll, o Jazz do Brasil se revela na órbita espiritual desta edição, que coloca à disposição do ouvinte talentos admiráveis deste universo musical, com espaço até para produções da terra do pequi.

Nada de buscar uma definição sobre o que é o jazz. Pelo contrário, a intenção do especial desta semana é mostrar que a diversidade é a marca que motiva o gênero em solos brasileiros, contemplada em canções que se misturam ao pop com Baobá Stereo Club, nos vôos experimentais de Maurício Takara, na obra futurista de Egberto Gismonti e ainda no mix com a bossa nova de Tamba Trio. Os microfones se abrem também à musicalidade de BlubellMama GumboMarginalS, além das improvisações de Michel Leme, a fusão musical de jazz, funk e rock de Azymuth, e nossos queridos goianos Trio Cerrado e The Colagens.
Blubell por Ariel Martini

As influências dos mais diversos ritmos da música dão um toque especial às linguagens do jazz, permeando desde a música erudita, rock n’ roll, pop, bossa nova, até a instrumental, psicodélica e funk. O Espírito da Música fará um passeio pela efervescência jazzística brasileira, que atravessou a década de 60 ao lado dos sofisticados arranjos do Tamba Trio, se perpetuou nos tradicionalismos e prestigiada carreira de Egberto Gismonti, reconhecido internacionalmente por sua discografia com mais de 60 títulos, e foi traduzida em influências da MPB com a setentista Azymuth. O gênero chega à atualidade bem representado em trabalhos como de Blubell e Baobá Stereo, o último cujas influências variam entre Piazzolla e Black Sabbath, Moacir Santos e Portishead.

Azymuth

Um programa para o ouvinte se hipnotizar na melódica sonoridade do jazz brasileiro, sentindo as vibrações das ondas da Rádio Universitária!

FICHA TÉCNICA:
Andréia Miklos
Cristiane Perné
Hígor Coutinho
Janaína Gomes
Julianna Santos
Luiz Fernando Clímaco
Sérgio Valério

Ouça edições passadas no SOUNDCLOUD ESPÍRITO DA MÚSICA



Ouça ao vivo na RÁDIO UNIVERSITÁRIA 

SERVIÇO:
Espírito da Música - Rádio Universitária 870 AM
Edição #21–  Jazz do Brasil
Programa Inédito: Domingo (02-02-14) - 11h
Horários Alternativos: Segunda: 14h //  Sábado: 19h
Patrocínio: Navesa, através da Lei Goyazes
Apoio: Rádio Universitária – 870AM
Realização: Fora da Lei